André Parente
Análise de artistas
André Parente
http://www.eco.ufrj.br/aparente/
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Biografia: É pesquisador e artista de audiovisual e multimídia. É Doutor em comunicação pela Universidade de Paris VIII, onde estudou entre 1982 e 1987. Em 1987 ingressou na UFRJ, onde criou o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-imagem) em 1991, por meio do qual desenvolve diversos trabalhos acadêmicos e artísticos. Atualmente, mora e trabalha no Rio de Janeiro. É autor de “Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual” (Ed,. 4, 1993) e “Sobre o cinema do simulacro” (Pazulin, 1998), entre outros. Obras TRABALHOS SELECIONADOS / OBJETOS: 2009 – “Il faut rever”, Exposição Nanoexposição, ArtBo – Feira Internacional de Arte de Bogotá, Colômbia 2008 – “Il faut rever”, Galeria Artist Space, Estocolmo, Suécia |
TRABALHOS SELECIONADOS / FOTOGRAFIAS:
1978 – Série Fotográfica S/Título (1976-78), Exposição “Multimídia” de André Parente e Chico Filho, Galeria Crédimus,
2007 – Série Fotográfica S/Título (2001-2007), Exposição coletiva “Suporte”, Galeria Tempo, Rio de janeiro, RJ
2008 – Série Fotográfica S/Título (2003-2008), Exposição “Verdadeira Grandeza”, Ateliê da Imagem, Rio de Janeiro, RJ
2011, “O Desaparecido – José Aparecido”, O transitório Fóssil, Projeto criado e curado por Pedro Victor Brandão, Funarte, Rio de Janeiro, RJ.
2011, Imagem Mosaico: Júlio Parente, Edição de André Parente
TRABALHOS SELECIONADOS / FILMES:
1976 – A Morte da Galinha em Sabinopolis (1976, Super-8, 18 minutos), Escola de artes visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ
1977 – Mau-á (1977, Super-8, 16 minutos), Escola de artes visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ
1977 – Canoa Quebrada (1978, Super-8, 22 minutos), Escola de artes visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ
1978 – A Morte da Galinha em Sabinopolis (1976, Super-8, 18 minutos), Escola de artes visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ
1978 – Mau-á (1977, Super-8, 16 minutos), Galeria Crédimus, Fortaleza-CE
1978 – Canoa Quebrada (1978, Super-8, 22 minutos), Galeria Crédimus, Fortaleza-CE
1978 – Fome (1978, Super-8, 2’30’ minutos) de André Parente e Chico Filho, Galeria Crédimus, Fortaleza-CE
1979 – Os Sonacirema (1979, 35mm, 12 minutos, Preto e Branco), XII Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
1980 – Curto-Circuito (1979, 35mm, preto e branco, 14 minutos), Encontros com o Cinema Brasileiro, Cinemateca do MAM, Rio de Janeiro, RJ
1980 – Curto-Circuito (1979, 35mm, preto e branco, 14 minutos), Filmes da Corcina, Sala Sidney Miller, Funarte, Rio de Janeiro, RJ
1980 – Curto-Circuito (1979, 35mm, preto e branco, 14 minutos), 100 Films D’Amérique Dite Latine, Cinéma Le Denfert, Paris
1981 – Curto-Circuito (1979, 35mm, preto e branco, 14 minutos), Jornada Brasileira de Curta-Metragem, Salvador, BA
1982 – Curto-Circuito (1979, 35mm, preto e branco, 14 minutos), I Festival de Curta e Média-Metragem de Niterói, Niterói, RJ
1982 – Os Sonacirema (1979, 35mm, 12 minutos, Preto e Branco), IVème Festival des Trois Continents, Nantes, França
1982 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), Sala Sidney Miller, Funarte, Rio de Janeiro, RJ
1983 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), 3eme Festival du Cinéma Brésilien, Cinéma Le Denfert, Paris
1983 – Os Sonacirema (1979, 35mm, 12 minutos, Preto e Branco), IIIème Festival du Cinéma Brésilien, Cinéma Le Denfert, Paris
1984 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), Festival de Berlin, Berlin, Alemanha
1985 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), Abertura (Hors-Concours) do I Festival do Cinema Brasileiro de Fortaleza, Fortaleza, CE
1989 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), Mostra F de Fraude no Cineclube Estação Botafogo, Rio de Janeiro, RJ
1989 – Os Sonacirema (1979, 35mm, 12 minutos, Preto e Branco), Mostra F de Fraude no Cineclube Estação Botafogo, Rio de Janeiro
1991 – Une Bresilienne à Paris, (1987-91, 16mm, colorido, 15 minutos), Centre National de la Cinematographie, Paris, França
2003 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), Mostra Situações Encontradas: Filmes e vídeos de Artistas, Museu de Strasbourg, França
2007 – Os Sonacirema (1979, 35mm, 12 minutos, Preto e Branco),Filmes de Artista, Curadoria de Fernando Cocchiarale, Oi Futuro, Rio de janeiro
2007 – Os Sonacirema (1979, 35mm, 12 minutos, Preto e Branco), Debates incalculáveis, Vila das Artes / Casa Amarela, Fortaleza, CE
2007 – Curto-Circuito (1979, 35mm, preto e branco, 14 minutos), Filmes de Artista, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Curto-Circuito (1979, 35mm, preto e branco, 14 minutos), Debates incalculáveis, Casa Amarela, Fortaleza, CE.
2007 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), Filmes de Artista, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Na Arte, Nada se Perde, Nada se Cria, Tudo Se Transforma (1980, 35mm, 18 minutos), Debates incalculáveis, Casa Amarela, Fortaleza, CE
TRABALHOS SELECIONADOS / VÍDEOS:
1977 – Onde (1978, Vídeo porta-pack, em parceria com Letícia Parente), Poéticas Visuais, São Paulo, SP
1978 – Onde (1978, Vídeo porta-pack, em parceria com Letícia Parente), VII International Open Encounter on Vídeo, New York, NY
1978 – Onde (1978, Vídeo porta-pack, em parceria com Letícia Parente), I Encontro Internacional de Vídeo-Arte, São Paulo, SP
1978 – O Homem do Braço e o Braço do Homem. (1978, Vídeo porta-pack, 6 min., em parceria com Letícia Parente, Poéticas Visuais, São Paulo, SP
1978 – O Homem do Braço e o Braço do Homem. (1978, Vídeo porta-pack, 6 min., em parceria com Letícia Parente, VII International Open Encounter on Vídeo, New York, NY
1978 – O Homem do Braço e o Braço do Homem. (1978, Vídeo porta-pack, 6 min., em parceria com Letícia Parente, I Encontro Internacional de Vídeo-Arte, São Paulo, SP
1993 – Situações Encontradas (1993, Betacam, 21 min.), Sala Sergio Porto, Rio de Janeiro, RJ
1994 – Situações Encontradas (1993, Betacam, 21 min.), Rio Cine Festival, Rio de Janeiro, RJ
1995 – Situações Encontradas (1993, Betacam, 21 min.), Instituto Cultural Itaú, São Paulo, SP
1997 – Situações Encontradas (1993, Betacam, 21 min.), Vídeos de artista (coleção Videoarte) CCBB, Rio de Janeiro, RJ
1999 – O Homem do Braço e o Braço do Homem. (1978, Vídeo porta-pack, 6 min., em parceria com Letícia Parente, O vídeo brasileiro. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
1999 – Onde (1978, Vídeo porta-pack, em parceria com Letícia Parente), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
2005 – Onde (1978, Vídeo porta-pack, em parceria com Letícia Parente), O Corpo na Arte Contemporânea, Itaú Cultural, São Paulo, SP
2005 – O Homem do Braço e o Braço do Homem. (1978, Vídeo porta-pack, 6 min., em parceria com Letícia Parente, Corpo, Itaú Cultural, São Paulo, SP
2005 – O Santo sem Cabeça. (2005, DV, 6,40 Minutos), Mostra Petrobrás, Cinema Odeon, Rio de Janeiro, RJ
2005 – O Santo sem Cabeça. (2005, DV, 6,40 Minutos), Vídeo que Inaugurou o site Curta Cinema – Petrobrás
2005 – O Santo sem Cabeça. (2005, DV, 6,40 Minutos), Mostra Petrobrás de Novas Mídias, São Paulo, SP
2006 – O Santo sem Cabeça. (2005, DV, 6,40 Minutos), Festival Internacional de Cinema de São Paulo, SP
2007 – O Santo sem Cabeça. (2005, DV, 6,40 Minutos), Tecknô n. 5. Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – O Homem do Braço e o Braço do Homem. (1978, Vídeo porta-pack, 6 min., em parceria com Letícia Parente, Tecknô n. 5. Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Dança das cadeiras (2007, DV, 1,45 Minutos, em parceria com Katia Maciel), Situação Cinema, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Na parede. (2007, DV, 1 minuto, em parceria com Katia Maciel),
Tecknô n. 5. Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Na parede. (2007, DV, 1 minuto, em parceria com Katia Maciel), Situação Cinema, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ
2008 – Dança das cadeiras (2007, DV, 1,45 Minutos, em parceria com Katia Maciel), Paisagens – Vídeos Brasileiros, Museu Reina Sofia,
Madrid, Espanha
2009 – Na parede. (2007, DV, 1 minuto, em parceria com Katia Maciel), Oproc, Ateliê da imagem, Rio de Janeiro, RJ
2009 – +2 (2009, DV 4 minutos, em parceria com Katia Maciel), Dança em Foco, Centro Cultural Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2009 – Paisagem n. 1 (loop 2’38’’, DV), Vaga-lume, Mostra de vídeo experimental do Instituto de Artes, Porto Alegre, RS
2010 – Paisagem n. 1 (loop 2’38’’, DV), Impressionnisme et Art vidéo : la lumière en écho, Rouen, França
2011 – +2 (2009, DV 4 minutos, em parceria com Katia Maciel), Infinito Paisaje, Fundación Telefônica, Buenos Aires, Argentina
2011 – Dança das cadeiras (2007, DV, 1,45 Minutos, em parceria com Katia Maciel), ArteinForum, Forum de Ciência e Cultura, Rio de Janeiro, RJ
2011 – Dança das cadeiras (2007, DV, 1,45 Minutos, em parceria com Katia Maciel), Infinito Paisaje, Fundación Telefônica, Buenos Aires, Argentina
TRABALHOS SELECIONADOS / INSTALAÇÕES:
2005 – Entre Margens (2004, Vídeo-instalação, 20 minutos), Em Tempo Sem Tempo. Paço das Artes, São Paulo, SP
2006 – Entre Margens (2004, Vídeo-instalação, 20 minutos), Santander Cultural, Porto Alegre, RS
2007 – Entre Margens (2004, Vídeo-instalação, 20 minutos), Tecknô n. 5. Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – O Santo Sem Cabeça (2005, Vídeo Instalação, 6,40 Minutos),
“Situação Cinema”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Curto-Circuito (2007, Vídeo-Instalação, 5,20 Minutos),
“Situação Cinema”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Circuladô (2007, loops, 5 telas de 5 polegadas),
“Situação Cinema”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
2008 – Entre Margens (2004, Vídeo-instalação, 20 minutos), Espectador em Trânsito, SESC, Rio de Janeiro, RJ
2009 – Entre Margens (2004, Vídeo-instalação, 20 minutos), Espectador em Trânsito, MAES, Vitória, ES
2009 – Circuladô (2007, loops, 5 telas de 5 polegadas), Dança em Foco, Centro Cultural Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2010 – Belvedere (16’20’’, vídeo-instalação site specific Vídeo HDV e Fotografias, 2010),
Tempo-matéria, MAC, Niterói, RJ
2010 – Caminhando (2’50’’ vídeo-instalação site specific, 4 Telas HDV, 2010), Liberdade é pouco, o que desejo ainda não tem nome, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, rj
2010 – Filme-Livro (vídeo, 2010), Livro Filme (vídeo, 2010) e Poema-Livro (vídeo, 2010), O Livro de Sombra, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2011 – Entre Margens (2004, Vídeo-instalação, 20 minutos), Espectador em Trânsito, SESC, Campo Grande, MS
TRABALHOS SELECIONADOS / INSTALAÇÕES INTERATIVAS:
1999 – Visorama (1997-1999, Sistema de visualização de ambientes virtuais), 2a Mostra Petrobrás de Realidade Virtual, Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro, RJ
2000 – Paisagem Carioca – Visorama (2000), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
2005 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Brasil Digital – @rt Outsider, Maison Europeenne de la Photographie, Paris, França
2006 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Interconnect: between attention and immersion. ZKM, Alemanha
2006 – Na arte, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma (2006, Instalação interativa, imagem
mosaico com loops), Fake, galeria 90, Rio de Janeiro, RJ
2006 – Na arte, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma (2006, Instalação interativa, imagem
mosaico com loops), Por um fio, CPFL, Campinas, SP
2007 – Na arte, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma (2006, Instalação interativa, imagem
mosaico com loops), Por um fio, Paço das Artes, São Paulo, SP
2007 – Situação Cinema – Visorama (2007), Situação Cinema”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Tecknô n. 5. Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2008 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Espectador em Trânsito, SESC, Rio de Janeiro, RJ
2009 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Espectador em Trânsito, MAES, Vitória, ES
2010 – Circuladô (2010), Art.Mov. Gasômetro, Porto Alegre, RS
2011 – Figuras na Paisagem – Visorama (2010), Figuras na Paisagem, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2011 – Figuras na Paisagem – Visorama (2010), Infinito Paisaje, Fundación Telefônica, Buenos Aires, Argentina
2011 – Trilhos Urbanos (2011), Perceptum Mutantis, MIS, São Paulo, SP
2011 – Circuladô (2010), Perceptum Mutantis, MIS, São Paulo, SP
2011 – Circuladô (2010), Infinito Paisaje, Fundación Telefônica, Buenos Aires, Argentina
2011 – Na arte, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma (2006, Instalação interativa, imagem
mosaico com loops), Infinto Paisaje, Fundación Telefônica, Buenos Aires, Argentina
2011 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Espectador em Trânsito, SESC, Campo Grande, MS
2011 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Infinto Paisaje, Fundación Telefônica
2011 – Estereoscopia (2005, Instalação interativa, loop), Eu Me Desdobro em Muitos, CCBB, Rio de Janeiro, RJ
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVISUAIS
1978 – Multimídia, Exposição de Fotos, Filmes (Super 8) e Arte Ambiental na Galeria de Arte Crédimus, Fortaleza, CE
2007 – Situacão Cinema, Curadoria de Fernando Cocchiarale e Franz Manatta, exposição de videos,
instalações e instalações interativas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
2008 – Entre-Margens, Exposição com 2 instalações e vídeos, curadoria de Alexandre Veras, Alpendre, Fortaleza, CE.
2010 – Figuras na Paisagem, Curadoria de Alberto Saraiva, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2011 – Infinito Paisaje, Curadoria de Daniela Bousso, Espacio Fundación Telefônica, Buenos Aires, Argentina
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS INTERNACIONAIS:
2004 – Hyper, relações eletro-digitais. Curadoria de Daniela Bousso, Santander Cultural, Porto Alegre, RS
2005 – Em Tempo Sem Tempo. Curadoria de Daniela Bousso, Paço das Artes, São Paulo, SP
2005 – Brasil Digital – @rt Outsider. Curadoria de Jean-Luc Soret, Maison Europeenne de la Photographie, Paris, França
2006 – Interconnect: between attention and immersion. Curadoria de Daniela Bousso ZKM, Alemanha
2011 – Por um fio. Paço das Artes, 2007, Eu me Desdobro em Muitos, Curadoria de Milton Guran e Joana Mazza, CCBB, Rio de Janeiro, RJ
2011 – Perceptum Mutantis. Curadoria de Daniela Bousso, MIS, São Paulo, SP
EXPOSIÇÕES – OUTRAS COLETIVAS IMPORTANTES:
2006 – Fake, Curadoria do Grupo Doc, galeria 90, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Filmes de Artistas. Curadoria de Fernando Cocchiarale, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2007 – Paisagens – Vídeos Brasileiros. Curadoria de Daniela Bousso, Reina Sofia, Madrid, Espanha.
2007 – Tecknô n. 5. Curadoria de Alberto Saraiva, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2008 – Espectador em Trânsito. Curadoria de Martin Grossman SESC, Rio de Janeiro, RJ
2000 – Paisagem Carioca. Curadoria de Carlos Martins, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, RJ
CURADORIAS DE EXPOSIÇÕES:
2007 – Vídeos de Letícia Parente. Paço das Artes, São Paulo, SP
2008 – Preparações e Tarefas (em parceria com Alexandre Veras), Bienal de Dança de Fortaleza, Caixa Cultural, Fortaleza, CE
2009 – Terceira Margem (em parceria com Alexandre Veras), Dança em Foco, Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2010 – O Livro de Sombra (em parceria com Luciano Figueiredo, Katia Maciel e Antônio Cícero), Oi Futuro, Rio de Janeiro, RJ
2011 – Letícia Parente (em parceria com Katia Maciel)
PRODUÇÃO EM NOVAS MÍDIAS:
1999 – CD-Rom “H.O. Suprasensorial” de Katia Maciel
2001 – CD-Rom “O presente é um momento infinitamente curto – a obra de Arthur Barrio”, de Katia Maciel.
2004 – Helloworld, instalação pública com projeção à laser (em parceria com Kátia Maciel), Rio de Janeiro, Genebra, New York e Mumbai.
PRINCIPAIS PRÊMIOS:
2002 – Atravessamentos (NBP-Visorama), em parceria com Ricardo Basbaum. Transmídia, Itaú Cultural
2004 – Santo Antônio, um Santo sem Cabeça. Novas Mídias, Petrobrás
2005 – Figuras na Paisagem: Estereoscopia. Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia
2006 – Marca Registra, os Vídeos de Letícia Parente. Prêmio de Memória das Artes, Petrobrás
2009 – Tempo-Matéria, Prémio Edital FAPERJ
2010 – Livro de Sombras, Prémio Edital Oi Cultural
PRINCIPAIS LIVROS:
Parente, André (org.) Preparações e tarefas . São Paulo, Paço das Artes (no prelo)
Parente, André. Cinema et Narrativité. Paris, L’Harmattan, 2005.
Parente, André. Tramas da Rede. Novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Editora Sulina, 2004.
Parente, André e Maciel, Kátia. Redes Sensoriais: arte, ciência e tecnologia. Editora Conta Capa, 2003
Parente, André. Narrativa e modernidade. O cinema não–narrativo do pós-guerra. Editora Papirus, 2000.
Parente, André. O virtual e o hipertextual. Editora Pazulin, 1999.
Parente, André. Sobre o cinema do simulacro. Cinema existencial, cinema estrutural e cinema brasileiro contemporâneo. Editora Pazulin, 1998.
Parente, André. Imagem-máquina. A era das tecnologias do virtual. Editora 34, 1993.
Parente, André e Nagib, Lúcia. Ozu: O Extraordinário Cineasta do Cotidiano. Marcos Zero, 1990
- APRESENTAÇÃO
André Parente desenvolve estudos em audiovisual e multimídia, cujo foco está na problematização do papel da imagem no exercício do pensamento, assim como a compreensão das tecnologias da imagem como formas inéditas de hibridacão de campos diferenciados de saber. Dentre seus trabalhos mais recentes, destacam-se instalações interativas e imersivas com o uso do dispositivo Visorama, por meio do qual trabalha conceitos como imagens fractais, imagens híbridas, imagens em rede e imagens multitemporais.
2. DESCRIÇÃO DAS OBRAS SELECIONADAS
Foram selecionadas as obras das seguintes séries:
| Ano | Título | Descrição |
| 2006 | Circuladô | Instalação interativa que busca criar no espectador a sensação de estar no centro de um Zoetrope gigante, de seis metros de altura por 18 metros de comprimento. No centro das ala, o espectador pode manipular, por meios de um giroscópio criado para o trabalho, as imagens e os sons em suas velocidades e deslocamento (o som gira). As imagens vistas são imagens de arquivo de personagens (Edipo, Corisco e Dervish turco) que giram em situação limite (destino, morte, transe, loucura).
Edição: Tomás Magariños e Lucas Parente Música: André e Lucas Parente Produção: N-Imagem |
| 2005 | Figuras na Paisagem – Visorama | Instalação audiovisual interativa na qual o espectador, utilizando um binóculo virtual (Visorama), interage com ambientes virtuais e híbridos formado por fotografias panorâmicas contendo vídeos e sons. As seis mini-narrativas que compõem o trabalho, são construídas em torno do personagem de um leitor que transita entre uma biblioteca e a praia. Cada uma delas é uma metáfora da condição do observador ele mesmo.
Direção de Imagem: Andrea Capella Assistente de Imagem: João Paulo Toledo Quintella e Flora Dias Programação: Claudia Duarte Roteiro: André Parente e Katia Maciel Produção: Elianne Ivo e Manoel Friques Assistência de Produção: Daniel Fosco, Clarissa San Roman e Júlio Parente Som direto: Valéria Ferro Edição de Imagem e Som: Clarissa San Roman e Daniel Fosco Participação especial: Antônio Cícero e Fernando Rodrigues |
| Estereoscopia | Instalação interativa a partir de duas imagens de um casal que se olha em campo/contra-campo, reproduzindo conceitualmente uma imagem fractal (a parte contém o todo).
Programa de Visualização: Sergio Pinheiro Machado Programação: Erivelton Muniz da Silva; Música: Aline Couri |
Estas são séries que utilizam o Visorama, aparelho pensado e desenvolvido por André Parente e Luiz Velho através do N-Imagem como um sistema de visualização dinâmico e interativo que “permite visualizar de forma poética os espaços e as paisagens” (Parente, 2011). É um híbrido entre audiovisual, arte e interface interativa baseado nos antigos Panoramas, cuja base está na relação entre a imagem e o espectador. No Visorama, essa experiência de quem observa a obra passa a ser um fator determinante: o observador interage com a obra e a transforma através de sua ação.
O Visorama é utilizado pelo espectador para se deslocar dentro da imagem projetada, explorando-a. Ele seria, portanto, o meio pelo qual se visualiza um documentário interativo composto por imagens mosaicos, vídeos e sons. Ele possibilita a interação do espectador em ambientes virtuais fotorrealistas compostos por micro-narrativas criadas a partir de fotografias, vídeos e sons. Nas séries, trabalha-se a obra como um espaço mental, “a ser explorado pelo observador de forma não linear, saltando de um ponto a outro da imagem, de uma narrativa a uma outra, de um universo a um outro” (Parente, 2011). Nesse sentido, o espectador passa a ser responsável pela construção da narrativa.
As obras, no entanto, incluem a instalação como um todo, pois elas também trabalham o ambiente externo em que são expostas e a interação com outros observadores que acompanham a visão do espectador ativo (aquele que utiliza diretamente o aparelho enquanto outros observam). Esse espectador pode estabelecer, portanto, uma relação com essa “platéia”, alterando sua ação sobre a obra de acordo com as reações que recebe. Desta forma, Parente acredita que o espectador ativo, tradicionalmente um voyeur, passa a ser objeto do voyeurismo dos demais espectadores e altera sua atuação na narrativa. Nesse sentido, a narrativa do observador é construída não somente pela sua escolha livre da navegacão, mas também pelas interações estabelecidas fora do aparelho.
- Referências Bibliográficas
PARENTE, André. Disponível em: <http://www.eco.ufrj.br/aparente/ >. Acesso em 28 abril 2011