Guerra

 

Guerra, 2008

A partir de um estado de guerra não declarada vivenciado na cidade de São Paulo, o coletivo propõe um ensaio que busca um estado de conflito configurado por cenas do nosso cotidiano e que impõem um alerta em nossa existência. Como definem em seu site, o ensaio é ” um medo mais do que uma tragédia”. Tal afirmação se alinha com a intenção do coletivo em retratar um guerra que não aparece nas páginas dos jornais, que não vira notícia, mas uma guerra que se apresenta delimitada e inserida nas imagens do cotidiano. Nas imagens, identificamos uma guerra que não se forma claramente mas que mesmo assim não desaparece.

Para a Cia de Foto este ensaio se coloca também como um autorretrato, pois a guerra emana dos lugares cotidianos e envolve pessoas conhecidas, parentes, vizinhos. Mesmo assim, as imagens identificam uma guerra fluida e de difícil apreensão, uma guerra que só aparece depois de virar fotografia.