Miguel Rio Branco

 

Nasceu em Las Palmas de Gran Canaria (Espanha), em 1946. Morou em di- versos países da Europa, nos Estados Unidos, e atualmente reside no Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira artística como pintor, na década de 1960, mas logo se interessou também por fotografia e cinema. A produção artística de Miguel Rio Branco, que transita entre pintura, fotografia, cinema e instalações multimídia, tem sido exposta por todo o mundo, em instituições como o Centre George Pompidou (Paris), o Stedelijk Museum (Amsterdam), o Palazzio Fortuny (Veneza), o Museu de Arte de São Paulo e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Suas obras compõem importantes coleções públicas e privadas e, desde 2010, ganharam um pavilhão especialmente construído para abrigá-las no Instituto de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais.

Paralelamente à pesquisa artística, Miguel Rio Branco trabalhou como fotojornalista, mantendo-se até hoje como colaborador da Agência Magnum. Suas fotografias circularam em publicações como Aperture, National Geographic, Photo Magazine, Stern e El Paseante. Foi também diretor de fo- tografia de filmes de longa-metragem nas décadas de 1970 e 1980 e dirigiu 14 curtas-metragens. Recebeu inúmeros prêmios pelo seu trabalho e publi- cou diversos livros, entre os quais Dulce sudor amargo (1985), Nakta (1996), Silent book (1997), Miguel Rio Branco (1998), Entre os olhos, o deserto (2001) e Ponto Cego (2012).